Política
A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de manter a taxa de juros em 13,75% causou mal-estar entre o banco e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
De acordo com o blog da jornalista Andréia Sadi, no portal g1, integrantes da gestão petista vêm atuando nos bastidores para aumentar a pressão para a saída do então presidente do BC, Roberto Campos Neto.
Ainda segundo a publicação, o presidente do banco vem dizendo a aliados que não vai renunciar. O único caminho apontado por Campos Neto para a sua saída do BC seria se o Senado decidisse pela sua destitução.
A lei de autonomia do BC, que garante um mandato de quatro anos ao presidente, dá garantias a Campos Neto de se manter no cargo, que vai até o fim de 2024. A legislação ainda blinda o atual mandatário de eventuais interferências políticas
Caso Campos Neto tenha um desempenho considerado insuficientorio para que o BC atinja os seus objetivos, ele pode ser demitido pelo presidente da República, desde que tenha o aval do Senado Federal.
Ainda conforme o blog, pessoas próximas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), dizem que “não há ambiente” para uma saída de Campos Neto do cargo. Aliados de Lula também acreditam que a destituição do presidente do BC seria uma medida ''traumática".
Apesar disso, ministros do governo dizem que o Executivo vai seguir tentando responsabilizar Campos Neto por uma eventual crise econômica.
Com isso, a ideia é pressionar os senadores para se criar um ambiente para de Campos Neto do BC.
Na última quarta-feira (22), os ministros Fernando Haddad, da Fazenda, e Rui Costa, Casa Civil, criticaram a decisão do Copom de manter a taxa de juros.
Enquanto Rui Costa classificou a decisão como "insensibilidade" com o povo, Haddad disse que medida "preocupa bastante".
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