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Impasse entre PDT e MDB trava nomeação de Andrea Mendonça para Secult; entenda

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Nomeação de Mendonça é uma espécie de compensação aos pedetistas  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Secom

Publicado em 14/02/2022, às 06h00   Eliezer Santos e Victor Pinto


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A nomeação de Andrea Mendonça para comandar a Secretaria de Cultura e Turismo (Sedult) é dada como certa nos corredores da prefeitura de Salvador, conforme o BNews revelou

A negociação está em fase avançada, mas esbarra no desejo do PDT de ter a pasta com “porteira fechada”, ou seja, ter o controle completo da Secult, o que incluiria a Saltur (Empresa Salvador Turismo) – que também está no radar do MDB.

A empresa também teria sido ofertada pelo prefeito Bruno Reis (UB) aos irmãos Vieira Lima no bojo das negociações eleitorais que o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (UB) faz para ter a legenda na corrida ao governo do Estado.

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Fontes do Palácio Thomé de Souza apontam que o acerto inicial nas eleições de 2020 era entregar a Semop (Secretaria Municipal de Ordem Pública) ao MDB, o que não aconteceu integralmente, já que a legenda, leia-se os Vieira Lima, só emplacou os alguns aliados, como é o caso da secretária Marise Chastinet.

Agora, além da Semop de porteira fechada, o MDB ampliaria seus espaços na gestão com o controle da Saltur, numa forma de equacionar as negociações, que passam a corresponder também à eleição deste ano.

Andrea Mendonça chegará à Secult pelas mãos do irmão Félix Mendonça Jr., deputado federal e presidente do PDT na Bahia, para substituir Fábio Mota, que trabalhará como coordenador de campanha de ACM Neto.

Sua indicação é lida internamente como uma espécie de compensação à saída de Leo Prates da Secretaria Municipal de Saúde, cuja indicação não foi feita pelo partido, apesar de Prates ter se filiado a este posteriormente.

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