Política
Após provocar um racha no governo devido ao voto favorável a PEC que limita os poderes do Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Jaques Wagner (PT) pode ser o relator de um projeto polêmico, o que pode resultar em nova "dobradinha" com a oposição da Casa.
Wagner pode relatar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada por senadores bolsonaristas, que prevê a criação de um piso de 2% do PIB para o orçamento do Ministério da Defesa.
Segunfo informações do Metrópoles, o nome de Wagner como relator agrada o ministro da Defesa, José Múcio, que almoçou com o líder do PL no Senado, Carlos Portinho, na quinta-feira (23), para tratar da proposta.
Para diminuir a imagem de que a PEC seria bolsonarista, a estratégia é que o relator seja indicado pelo Planalto para que governistas aprovem a matéria.
Esta semana, Wagner surpreendeu ao anunciar em plenário que irá votar a favor a emenda constitucional. A posição do petista repercutiu negativamente na base governista. De acordo com o Correio Braziliense, o PT tinha orientado voto contra.
"O governo entende que essa é uma matéria entre o Legislativo e Judiciário e o governo não vai firmar posição. Agora, não falo como líder do governo e entendo que Vossa Excelência (Rodrigo Pacheco) e o senador Oriovisto Guimarães (autor da PEC) movimento de minimizar as diferenças que fizeram parecer se tratar de uma interferência no Supremo (STF). O meu voto será sim", disse Wagner.
A atitude de Wagner rendeu elogios do filho do ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL). “Jaques Wagner representa uma ala do PT com a qual é possível dialogar no Congresso Nacional. Lula tem que agradecer ao Wagner porque, se não fosse ele, o governo já teria implodido”, disse Flávio ao site Metrópoles.
Wagner é conhecido por ter um bom trânsito na oposição. Além disso, tem proximidade com a pauta, uma vez que foi ministro da Defesa no governo de Dilma Rousseff.
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