Política

Jerônimo Rodrigues reage a críticas sobre aumento do ICMS

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A alíquota do imposto teve um reajuste de 1,5%, saindo de 19% para 20,5%  |   Bnews - Divulgação Joilson César/ BNews
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 08/11/2023, às 13h26 - Atualizado às 13h26


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O governador Jerônimo Rodrigues (PT) rebateu, nesta quarta-feira (8), as críticas que vem recebendo sobre o reajuste do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que saiu 19% para 20,5%.

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O texto que prevê o reajuste da alíquota do ICMS no Estado foi aprovado, na última terça-feira (7), pela Assembleia Legislativa da Bahia sob protesto dos parlamentares da oposição e de entidades empresariais.

Em conversa com a imprensa, durante a entrega de 68 novas ambulâncias para municípios de diferentes regiões da Bahia, negou que tenha atropelado o debate sobre o reajuste e descartou que o aumento de 1,5% vá causar algum desestímulo de investimentos no Estado.

“Nós conversamos com o setor empresarial de diversos segmentos. As federações das Indústrias, da Agricultura, a Fecomércio, todas elas se encontraram com o meu secretário [da Fazenda, Manoel Vitório], em que ali pudemos explicitar qual é a nossa demanda. No Nordeste, a nossa alíquota é uma das menores”, disse o governador.

“Quando um empresário quer investir no estado, ele olha as condições e compromissos do estado, e um deles é a arrecadação. Então o estudo [sobre o aumento] demonstra claramente que o impacto é menor do que aquilo que vai acontecer de benefícios com a arrecadação. Inclusive a arrecadação de ICMS favorece a distribuição aos municípios”, acrescentou.

“O estudo demonstra tranquilamente que o impacto é menor do que aquilo que vai acontecer de benefícios com arrecadação. Inclusive a arrecadação de ICMS favorece a distribuição junto aos municípios, então é uma roda que é o custo que nós temos que fazer. Então os empresários da Bahia sabem que nós temos contas bem enxutas desde a era Wagner a era Rui Costa e agora o rigor com essa situação crítica de arrecadação, nós temos a responsabilidade de fazer investimentos, mas também de fazer nossas economias”, finalizou.

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