Política
Publicado em 18/01/2023, às 06h26 Vinícius Dias
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomou uma decisão sobre os militares após os atos terroristas do dia 8 de janeiro. Lula fez duras declarações sobre militares depois da ações terroristas, que contaram com invasão às sedes do Três Poderes.
Na última quinta-feira (12), Lula afirmou que houve conivência da Polícia Militar do Distrito Federal e das próprias Forças Armadas nos atos. Ele diz estar convencido de que a porta do Palácio do Planalto foi “aberta por alguém de dentro”.
Lula diz estar convencido que porta do Palácio do Planalto foi aberta para invasores. “Não tem porta quebrada”.
— Metrópoles (@Metropoles) January 12, 2023
Presidente afirmou que membros das Forças Armadas que atuam no prédio foram coniventes com depredação. pic.twitter.com/GEYFZ4hiZy
Na última terça-feira (17), ele delegou ao ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), que abrisse diálogo com o Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e os comandantes de Marinha, Exército e Aeronáutica.
Até então, a ponte com os militares vinha sendo feita quase exclusivamente pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
Rui desmentiu que o diálogo foi aberto por conta das declarações de Lula. Segundo o ministro-chefe, a ideia é alinhar as ideias e construir, para além de uma política de Governo, uma política de Estado para as Instituições.
“Não é afago, porque isso não é novidade. O presidente pediu isso não foi agora em janeiro. Ele pediu isso lá no início", iniciou Rui.
Ele completa: "Antes mesmo de escolher os comandantes das Forças Armadas, ele já determinou que gostaria de receber e de alinhar os investimentos, a modernização das Forças Armadas, a formação de mão de obra, com o que as principais nações do mundo fazem."
Ainda de acordo com Rui Costa, ex-governador da Bahia, a proposta principal para gerar reaproximação com o segmento é o aumento de investimentos nas Forças Armadas através de Parcerias Público-Privadas (PPPs) aplicadas a projetos na área de Defesa.
Até sexta-feira (20/1), será negociada uma agenda do presidente Lula com os comandantes para, segundo Rui Costa, apresentar esse projeto de modernização. O encontro deverá ser o primeiro após os atos de 8 de janeiro.
Segundo o ministro, estarão presentes o general Júlio Cesar de Arruda (Exército), o almirante Marcos Sampaio Olsen (Marinha) e o tenente-brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno (Aeronáutica).
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