Política

Mauro Cid foi avisado sobre venda ilegal de joias; entenda

Lula Marques / Agência Brasil
De acordo com um relatório enviado pela Polícia Federal, ex-chefe do GADH havia alertado Cid sob a ilegalidade da situação  |   Bnews - Divulgação Lula Marques / Agência Brasil

Publicado em 14/08/2023, às 06h24 - Atualizado às 06h39   Cadastrado por Tácio Caldas


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O ex-chefe do Gabinete de Documentação Histórica (GADH) enviou ao militar e ex-ajudante do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), Mauro Cid, uma imagem contendo o trecho da lei que tratava dos acervos da Presidência. A informação é de um relatório da Polícia Federal (PF) que foi enviado para o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com as investigações, Marcelo da Silva Vieira, ex-chefe do GADH, enviou parte da Lei 8.394/91 que fala sobre os acervos documentais privados dos presidentes da República e veta a venda de bens recebidos pelos chefes do executivo brasileiro para Mauro Cid

“Os acervos documentais privados dos presidentes da República integram o patrimônio cultural brasileiro e são declarados de interesse público e são sujeitos às seguintes restrições: em caso de venda, a União terá direito de preferência; e não poderão ser alienados para o exterior sem manifestação expressa da União”, informa o trecho destacado e enviado por Marcelo Vieira.

Vale lembrar que a PF também cumpriu mandados de busca e apreensão para recolher documentos no gabinete que cuida do acervo presidencial, uma vez que, segundo a polícia, o órgão pode “ter sido utilizado para desviar, para o acervo privado, presentes de alto valor, mediante determinação” de Jair Bolsonaro.

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