Política
Publicado em 08/12/2024, às 12h39 Rebeca Silva
Militares da ativa que estavam sob o comando do ex-presidente Bolsonaro (PL) passaram a receber grandes valores em indenizações ao migrarem para a reserva. Dos indiciados pela Polícia Federal (PF) por supostamente arquitetar um golpe de estado ao lado do ex-presidente, cinco receberam um total de R$ 2,2 milhões nos últimos anos, segundo dados do Portal da Transparência.
O general Mário Fernandes, um dos “kids pretos” que apontado como o responsável pelo plano para matar o presidente Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes, recebeu R$ 421,9 mil (R$ 262,4 mil em agosto de 2020 por ter ido para a reserva e R$ 159,5 mil de verbas indenizatórias em junho de 2021).
Almir Garnier, o ex-comandante da Marinha, recebeu R$ 364,3 mil (R$ 265,1 mil de indenização em 2021 e mais R$ 99,4 mil em 2023).
O ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio de Nogueira de Oliveira recebeu em maio de 2021 indenizações que chegam a R$ 300 mil.
O general Estevam Theophilo Gaspar recebeu R$ 776,3 mil (R$ 381,4 mil em 2023 referente a indenização por ter ido para reserva e mais R$ 394 mil em janeiro de 2024 de “verbas indenizatórias”).
O coronel Cleverson Magalhães recebeu R$ 288,8 mil para ir para a reserva em novembro de 2023.
Já o coronel Carlos Giovani Pasini, apontado como um dos responsáveis por pressionar o Alto Comando do Exército a aderir ao plano golpista, embolsou R$ 222,6 mil de indenizações em fevereiro de 2023.
Walter Braga Netto, hoje indiciado pela PF na trama golpista, recebeu em apenas dois meses R$ 926 mil em indenizações, salários e férias não gozadas.
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