Política

Petista cita verbas do MEC e pastores baianos reagem

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MEC está no centro de polêmica após divulgação de áudio em que o ministro Milton Ribeiro sugere favorecimento em repasses  |   Bnews - Divulgação Plenário da AL-BA - Eliezer Santos/BNews

Publicado em 23/03/2022, às 17h48   Eliezer Santos


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Deputados baianos que são pastores evangélicos reagiram a declarações feitas pelo deputado Jacó (PT) durante a sessão desta quarta-feira (23), na Assembleia Legislativa da Bahia.

O petista subiu à tribuna da Casa e, entre outras coisas, falou sobre a atuação de dois pastores na liberação de verbas do Ministério da Educação, como revelou reportagem da Folha de São Paulo.

Do plenário, Pastor Ubaldino (PSD) acenava negativamente para o petista, alegando que a declaração foi generalista e reivindicou tempo de fala ao presidente Adolfo Menezes (PSD) para se defender das provocação. Apesar de não ter ocorrido menção nominal, Menezes permitiu a réplica de Ubaldino.

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“Vossa excelência usou o termo pastores no plural, não foi cauteloso nas suas palavras. No meios dos apóstolos [de Jesus Cristo] tinha um traidor [Judas], mas tinham 11 corretos”, reagiu Ubaldino, tendo concordância do deputado José de Arimatéia (Republicanos), que é bispo da Igreja Universal do Reino de Deus.

“Para mim ele está errado. O erário tem que ser respeitado”, emendou Ubaldino, ao comentar o mérito da denúncia de que os religiosos agiram indevidamente nas tratativas com o ministro da Educação Milton Ribeiro.

“Quem fala de improviso pode cometer algum equívoco. Assunto encerrado”, tentou contornar Adolfo Menezes.

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