Política

Petrobras resiste a pedido do governo Bolsonaro para segurar reajuste dos combustíveis

Fernando Frazão/Agência Brasil
Integrantes do Poder Executivo confirmaram pedido do governo Bolsonaro a estatal para conter novo aumento  |   Bnews - Divulgação Fernando Frazão/Agência Brasil

Publicado em 14/06/2022, às 19h27   Redação BNews


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O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu à direção da Petrobras para segurar o reajuste no preço dos combustíveis, pelo menos a conclusão da votação pelo Congresso dos projetos que tentam reduzir o preço do óleo diesel, da gasolina, do gás e da energia elétrica.

Segundo o jornal O Globo, a informação foi confirmada por integrantes do Poder Executivo e que o liberal quer que os preços se mantenham como estão até a finalização do processo nas Casas Legislativas.

Porém, a diretoria da empresa vem resistindo à ideia e tem alertado ao governo que há uma defasagem cada vez maior entre os preços praticados internamente e o valor do petróleo no mercado internacional, que tem subido nos últimos dias - enquanto a gasolina está há 95 dias sem aumento, o diesel segue há 32 dias congelado.

Estimativas de pessoas ligadas ao mercado apontam que a Petrobrás está vendendo o diesel e a gasolina, nas refinarias, com cerca de 20% de defasagem em relação aos preços internacionais.

Além disso, por diversas vezes, a empresa pontuou que manter um diferença grande de preços pode levar à desabastecimento no mercado local, especialmente de óleo diesel, já que há necessidade de importação deste combustível.

Nesta terça-feira (14), houve uma reunião entre o governo a diretoria da Petrobras, onde um dos assuntos debatidos foi a possibilidade de reajuste. Participaram do encontro o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida; o presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho; o diretor de Comercialização e Logística, Cláudio Mastella; e do presidente do Conselho de Administração da estatal, Márcio Weber.

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