Política

Planalto diz que maioria das carpas do espelho d'água do Alvorada morreu

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Secom diz que morte das carpas aconteceu após uma limpeza no espelho d'água ocorrida entre os dias 27 de dezembro e 2 de janeiro  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 09/02/2023, às 20h26   Cadastrado por Daniel Brito


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O Palácio do Planalto afirmou nesta quinta-feira (9) que a maioria das carpas que estavam no espelho d’água do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, morreu.

Por meio de nota, a Secretaria de Comunicação afirmou que a morte dos animais ocorreu após uma limpeza no espelho d'água ocorrida entre os dias 27 de dezembro e 2 de janeiro, ainda durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), por uma empresa terceirizada.

A limpeza, segundo o Planalto, foi ordenada pelo então coordenador-geral de Administração das Residências Oficiais, Francisco de Assis Lima Castelo Branco, que determinou retirada de toda a água do local. "Nesse contexto, a maioria das carpas que viviam ali acabaram morrendo em função da baixa oxigenação da água e também por causa do transporte para colocação no reservatório secundário", afirmou a Secom.

Cinco carpas foram enterradas entre os Palácios do Jaburu e do Alvorada, em uma área verde. De acordo com o Planalto, em 2022, cerca de 70 carpas viviam no espelho d'água, número que, atualmente, é de menos de dez.

Ainda de acordo com a Secretaria, não há informações claras sobre se houve a retirada de moedas do espelho, mas o órgão sustenta que há "pouquíssimas" moedas no local. "Cabe à gestão anterior explicar o que foi feito com elas", completou a pasta.

Relembre caso

A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, foi acusada por um ex-funcionário do Palácio do Alvorada de ter mandado matar as carpas do espelho d'água do local para pegar as moedas “da sorte” jogadas por visitantes.  

De acordo com informações do site Metrópoles, um homem identificado como Francisco de Assis Castelo Branco, mais conhecido como "pastor-capeta", era o coordenador dos trabalhos na residência e foi o responsável por cumprir a ordem de Michelle para que o espelho d'água fosse esvaziado para que as moedas pudessem ser recolhidas.

“As carpas que moravam no espelho d´água morreram, conta o mesmo empregado: "ele (o pastor) mandou secar o espelho d'água, matou, porque a carpa é bem sensível, as carpas morreram", contou o funcionário.

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