Política

Polícia identifica origem das granadas usadas por Roberto Jefferson; saiba mais

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As informações sobre a compra foram repassadas à Polícia Federal pela fabricante dos artefatos  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Seap RJ

Publicado em 14/09/2023, às 07h40 - Atualizado às 07h44   Cadastrado por Tácio Caldas



As granadas de luz e som arremessadas por Roberto Jefferson contra agentes da Polícia Federal (PF), quando o ex-deputado federal trocou tiros com agentes da PF durante resitência a prisão, foram compradas pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMRJ) em 2010. De acordo com a colunista Octavio Guedes, do G1, essa informação foi repassada à PF pela fabricante dos artefatos e consta no laudo da perícia da PF. O caso aconteceu em em outubro de 2022.

Segundo o relatório, as granadas eram da marca Condor e possuem um chip que permite o rastreamento do armamento, mesmo após o seu uso. A fabricante informou à polícia que isso é possível devido a um código que pode ser lido por um equipamento de rádiofrequência.

“A leitura dos chips constantes nos materiais 4380/2022 – SETEC/SR/PF/RJ e 4388/2022 – SETEC/SR/PF/RJ resultou nos códigos 201007000021178 e 201007000027543. De acordo com informado pela empresa CONDOR S/A INDÚSTRIA QUÍMICA (CNPJ n° 30.092.431/0001-96), as granadas foram adquiridas pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro em 2010 através da nota fiscal n° 000000885”, informaramos peritos da PF no documento.

Decisão

Na última quarta (13), a Justiça Federal resolveu colocar Roberto Jefferson em um julgamento de júri popular. Ele é acusado de tentativa de homicídio contra quatro policiais federais, em Comendador Levy Gasparian (RJ). A situação aconteceu após uma eterminação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Vale lembrar que, na ocasião, dois agentes da PF tiveram ferimentos leves.

Além disso, o ex-deputado federal será julgado pelos crimes de resistência qualificada, posse ilegal de arma e de três granadas adulteradas. Em seu interrogatório, realizado em maio de 2023, Roberto Jefferson admitiu que atuou contra os policiais. Segundo ex-parlamentar, ele atirou cerca de 50 vezes e que arremessou três granadas de luz e som contra os policiais federais, mas que não teve a intenção de matá-los.

Assista ao Radar BNews da última quarta-feira (13):

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