Política
Publicado em 03/07/2017, às 18h48 Luiz Fernando Lima
A prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, cacique do PMDB da Bahia, fragiliza o governo Michel Temer na avaliação do deputado federal Paulo Azi (DEM). O parlamentar, no entanto, contemporiza o impacto diante de uma ambiente político volátil como o atual.
“Ainda se está tentando entender o que aconteceu. É preciso apurar os fatos. A prisão vem alicerçada em uma suposta obstrução de Justiça que é uma situação difícil e subjetiva. Mas fragiliza o governo complicado que tem situações complexas”.
Azi avalia que é preciso ter cautela neste momento para saber qual será influência da prisão preventiva de Geddel sobre a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. O colegiado deve ter o relator do pedido de autorização do STF para processar por crime comum o presidente Michel Temer escolhido nesta semana. O cronograma dos trabalhos também deve ser apresentado.
“A sensação é que as coisas estão muito voláteis. Todo mundo está aguardando os próximos atos”.
No que se refere a uma eventual influência da prisão na composição eleitoral de 2018 na Bahia, Azi afirma que é cedo para analisar este cenário. “Não se sabe nem qual a legislação estará em vigendo”.
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