Política
Publicado em 05/01/2022, às 11h24 Redação BNews
O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, aceitou o convite do governador de São Paulo, João Doria, para ser o coordenador de sua campanha à Presidência da República. De acordo com o jornal O Globo, após uma guerra interna nas prévias, a escolha por Araújo é o gesto de Doria para atrair apoio de correligionários e evitar uma debandada no partido.
Araújo tem perfil conciliador e tem capacidade de diálogo com diversas alas do PSDB - inclusive com o deputado mineiro, e ex-presidenciável, Aécio Neves, com quem Doria nutre uma rivalidade.
Aliados de Aécio afirmam que ele não descarta deixar o partido, ainda que haja em curso uma articulação para estabelecer algum tipo de convivência entre o paulista e o mineiro na sigla. Durante as prévias do partido, o deputado defendeu que o partido não tivesse candidato a presidente, deixando mais recursos para fortalecer sua bancada no Congresso.
Tucanos mais experientes, escutados pela publicação, avaliam que com a coordenação de Araújo, Doria teria mais condições de quebrar resistências e unir as lideranças em torno de seu nome. O atual presidente do PSDB assumiu a presidência do partido em 2019, com o apoio de Doria.
Depois disso, a relação entre ambos chegou a se estremecer após aliados do paulista terem defendido que Doria o substituísse na presidência do PSDB, mas os dois acabaram se reaproximando. Com o acirramento das prévias, Araújo procurou agir de forma equilibrada para que a disputa não colocasse em risco seu comando na legenda.
Pesquisa Ipec, divulgada no último dia 14 de dezembro, mostra Doria com 2% e 3% - nos primeiro e segundos cenários, em ordem. Já a última pesquisa Datafolha de 2021, divulgada dois dias após o levantamento do Ipec, o governador aparece com 4% das intenções de votos.
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