Política

Protesto? Após racha, deputados faltam em Convenção do PP

Joilson César/BNews
Em protesto velado, alguns progressistas decidiram não comparecer à convecção que oficializou Mário Júnior na presidência  |   Bnews - Divulgação Joilson César/BNews
Daniela Pereira

por Daniela Pereira

[email protected]

Publicado em 26/05/2023, às 12h40



O racha provocado no Partido Progressista (PP), após Ronaldo Carletto ter sido preterido por Mário Negromonte Júnior para comandar a sigla na Bahia, refletiu diretamente na convenção do partido realizada na manhã desta sexta-feira (26).

Isso porque a chegada do deputado federal Mário Júnior ao comando do PP não é unanimidade dentro do partido, já que alguns temem que o federal quebre o processo iniciado pelos deputados estaduais pepistas com a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Por causa disso, parte da cúpula progressista fez campanha para Ronaldo Carletto.

Segundo informações enviadas ao BNews, na reunião da última segunda-feira (17), o deputado federal e presidente estadual da sigla João Leão teria proposto um trato de cada postulante assumir a presidência por um ano. Negromonte Júnior assumiria o primeiro ano e o ex-deputado federal Ronaldo Carletto assumiria o segundo ano de mandato. Carletto rejeitou e deixou o partido, assumindo a presidência do Avante.

Apesar do deputado Eduardo Salles tentar minimizar a o clima tenso dentro do partido, em protesto velado, alguns progressistas decidiram não comparecer à convecção que oficializou Mário Júnior na presidência.

Entre os faltosos estão o deputado federal baiano Cláudio Cajado, e os deputados estaduais Nelson Leão, Felipe Duarte. O ex-presidente da sigla, deputado federal João Leão, também não esteve presente, mas a assessoria já havia informado que recentemente ele atravessou um quadro de dengue e precisou de atendimento médico, em Brasília.

Recém consagrado como presidente do partido na Bahia, Mário Negromonte Júnior, revelou as principais ações que pretendem colocar em prática na condição de dirigente da sigla e falou sobre trabalhar em conjunto. “Quero abrir o partido para ouvir mais os prefeitos, as lideranças. A gente precisa tomar decisões em conjunto, com nossos deputados federais e estaduais.  A missão é árdua, mas a gente está muito consciente de como vai fazer. Unidade, união, trabalho e partido sempre em primeiro lugar”, disse.  

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp