Política

Recontratação de profissionais cubanos do Mais Médicos é deferida pela Câmara de Deputados

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Projeto de Lei 747/2023, de autoria do deputado federal Jorge Solla (PT-BA), teve uma votação relativamente apertada, sendo aprovado por 264 votos a 144  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 11/04/2023, às 20h57   Cadastrada por Letícia Rastelly


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O Requerimento de Urgência, que permite a recontratação de profissionais cubanos que atuaram pelo Mais Médicos, foi aprovado na noite desta terça-feira (11), na Câmara de Deputados. Projeto de Lei 747/2023, de autoria do deputado federal Jorge Solla (PT-BA), teve uma votação relativamente apertada, sendo aprovado por 264 votos a 144, com adesão total da bancada do PT.

Segundo o Requerimento, os médicos vão atender os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei), incluindo o território Yanomami, que viveu momentos de crise sanitária na antiga gestão federal. "A votação foi apertada, o que significa que não apenas os bolsonaristas assumidos votaram contra, mas também grande parte da oposição. Isso é preocupante. Qual o Brasil que eles querem?", questiona o deputado.

Na sessão deliberativa, onde ocorreu a votação, deputados de oposição questionaram a fonte de recursos para custear o pagamento dos profissionais, mas Solla reiterou que o processo de contratação é direto e que não há nenhuma interferência além do próprio governo brasileiro.

A retomada do programa federal criado no governo Dilma Roussef (PT), já foi anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a abertura imediata de 15 mil vagas. À época, a justificativa para a contratação foi exatamente o déficit de profissionais para para cobrir a saúde básica de áreas remotas e de populações vulneráveis

Com o programa suspenso, muitos cubanos que vieram ao Brasil atuar nessas regiões ficaram sem atuar na área. "Alguns precisam recorrer a trabalhos informais, pois ficaram sem ter como trabalhar como médicos no país, sem poder vestirem os seus jalecos. Agora eles vão ter a chance de voltar a fazer o que sabem e ajudar o nosso povo", concluiu Solla.

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