Política

Saiba quem é Erika Hilton, deputada que apresentou PEC que pede o fim da escala 6x1

Lula Marques / Agência Brasil
Outro projeto de sua autoria que pede a legalização do casamento gay foi aprovado na Comissão de Direitos Humanos da Câmara  |   Bnews - Divulgação Lula Marques / Agência Brasil

Publicado em 14/11/2024, às 07h14   Yuri Pastori



Muito se falou nos últimos dias sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe o fim da escala 6x1, regime de trabalho em que o trabalhador tem seis dias de trabalho para um dia de descanso. A proposta foi apresentada na Câmara dos Deputados pela deputada federal Erika Hilton (Psol-SP).

Mas, afinal, quem é Erika Hilton? Erika entrou para a história brasileira em 2022, quando foi eleita pelo Psol com mais de 250 mil votos em São Paulo. Ela é a primeira deputada federal negra e transexual do país.  

A parlamentar, que se reconciliou com a família aos 19 anos, concluiu o ensino médio através do Ensino de Jovens e Adultos (EJA) e fez o cursinho pré-vestibular para mulheres trans e travestis na Universidade Federal de São Carlos, no interior de São Paulo, onde ela cursou pedagogia e gerontologia.

Erika ganhou um forte engajamento nas redes sociais depois que uma empresa de ônibus se negou a imprimir a passagem com o nome social dela. O movimento teve tanta repercussão, que ela não apenas ganhou a causa como também se tornou líder na luta contra a violência de gênero. 

Em 2016, iniciou a carreira na política, quando se filiou ao Psol e se candidatou a vereadora de Itu, no interior de São Paulo, mas não conseguiu se eleger. No ano de 2020, concorreu a vereadora de São Paulo e tornou-se naquele ano a mulher mais votada no país com mais de 50 mil votos. 

Na Câmara dos Deputados, além de conseguir as assinaturas necessárias para fazer a PEC contra a escala 6x1 tramitar, ela conquistou outra vitória. Um projeto de sua autoria que pede a legalização do casamento gay no Brasil foi aprovado, nesta quarta-feira (13), pelos deputados na Comissão de Direitos Humanos da Câmara e agora segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

Assista ao programa Radar Bnews da última quarta-feira (13):

Classificação Indicativa: Livre

Facebook Twitter WhatsApp