Secretário de saúde rebate comentário de Vilas-Boas e ataca PT: 'deixou um terrível legado'

Secretário municipal de Saúde em Salvador, Décio Martins rebateu a provocação feita pelo ex-secretário de saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas (MDB) na manhã desta terça-feira (7). Pré-candidato a deputado federal, Fábio Vilas-Boas foi a público após o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), tecer duras críticas ao governador Rui Costa (PT).

Em sua conta do Twitter, Vilas-Boas afirmou que gostaria que as informações de Bruno Reis fossem verdade, "mas a cobertura de atenção primária à saúde em Salvador continua patinando em torno de 50%, de acordo com números oficiais do Ministério da Saúde".

STALKER

Brasileira presa por enviar 8 mil cartas a Harry Styles é condenada e banida de shows do cantor

Economia

Alguns produtores que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços podem adiar renegociação de dívidas; entenda

Em comunicado enviado à imprensa, Décio Martins alegou que, durante gestões anteriores, a capital baiana apresentava um dos menores índices de cobertura de Atenção Básica do país. Em dezembro de 2013, Salvador tinha 18% da população soteropolitana assistida pelos serviços primários.

“Causa estranheza esse tipo de declaração em relação à atual cobertura da Atenção Básica em Salvador, já que o grupo político que administra o Estado deixou um terrível legado de apenas 18% dos moradores da capital com acesso ao acolhimento dos serviços básicos", disse Décio Martins.

Leia mais

• Caiu: Após chamar chef de vagabunda, secretário Fábio Vilas-Boas não resiste e deixa o cargo
• Vilas-Boas diz que aceitaria voltar a comandar Sesab caso PT vença eleição para Governo do Estado em 2022
• Guilherme Boulos terá missão importante em Salvador; saiba detalhes

Ele completou: "Em contrapartida, nos últimos anos nossa cidade ocupou um local de destaque no cenário nacional como uma das capitais que mais avançou no setor”.

O secretário aproveitou para alfinetar o governo do Estado, dizendo que Salvador recebe pacientes de toda a Bahia. "A capital possui pouco menos de 3 milhões de habitantes e quase 4 milhões de cartões do SUS emitidos, dado que demonstra a migração de pacientes do interior do estado para capital em busca de atendimento causada pelo vazio assistencial em macrorregiões do território baiano", pontuou o titular.