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Vai ter foguete em Salvador? Entenda a função do Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia

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Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia vai fazer estudos científicos sobre engenharia aeroespacial  |   Bnews - Divulgação Arte/BNews/Gerada por IA
Henrique Brinco

por Henrique Brinco

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Publicado em 18/01/2024, às 16h15 - Atualizado às 16h24


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Nesta quinta-feira (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um acordo histórico de parceria com o estado da Bahia e o Senai Cimatec, inaugurando o caminho para o desenvolvimento do Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia. Essa iniciativa, segundo o Planalto, representa a entrada do Brasil no promissor mercado aeroespacial, que movimentou impressionantes US$ 807,7 bilhões em 2023, podendo atingir a marca de US$ 1,4 trilhão até 2032.

O local escolhido para abrigar o parque será uma área da Base Aérea de Salvador, cedida pela União ao Senai Cimatec, que ficará responsável pela gestão da unidade. O parque terá quatro áreas de atuação: Espaço, Defesa, Mobilidade Aérea Avançada e Aeronáutica Comercial.

Base Aérea de Salvador: local vai receber, futuramente, as instalações do Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia (Foto: Google Earth)

O objetivo do projeto, fruto de um acordo de cooperação técnica assinado em outubro, é impulsionar o ensino, a pesquisa avançada e a inovação no campo aeroespacial, abrangendo engenharia de aeronaves, pesquisa, formação acadêmica e mão de obra especializada. O Parque Tecnológico servirá como ambiente propício para o desenvolvimento de estudos em sistemas avançados de voo, controle de tráfego aéreo, engenharia aeroespacial, novas tecnologias de energia, propulsão e cibersegurança aeroespacial.

Durante a cerimônia de assinatura do acordo, o presidente Lula enfatizou a importância desses empreendimentos para a formação profissional dos brasileiros. Ele destacou que os problemas educacionais do país são históricos e que o governo está comprometido em enfrentá-los.

Além do aspecto educacional, Lula ressaltou as oportunidades de crescimento para o Brasil no contexto atual, enfatizando o potencial para liderar esforços globais na redução do aquecimento global, especialmente através da produção de energia renovável, como o hidrogênio verde.

O Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia já despertou o interesse do setor privado, com a assinatura de memorandos de parcerias durante o evento. Empresas especializadas em veículos aéreos com inteligência artificial, drones para entregas, e fabricantes de plataformas para voos não tripulados na estratosfera demonstraram interesse em colaborar no desenvolvimento do parque.

A ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, destacou a relevância do projeto para a inteligência brasileira, produção científica, e sua contribuição para a nova industrialização do país. O Parque Tecnológico, previsto para começar a operar no primeiro semestre de 2025, representará um investimento total de R$ 650 milhões em construção, além de um montante equivalente em equipamentos e laboratórios, consolidando-se como um marco no avanço tecnológico e na geração de empregos especializados na Bahia.

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