Política
Publicado em 15/12/2021, às 18h16 Henrique Brinco
Os vereadores aprovaram o Projeto de Lei nº 33/20, que trata do Plano Municipal para a Infância e Adolescência de Salvador. O texto, votado na sessão ordinária desta quarta-feira (15), passou por um debate acalorado na Câmara Municipal.
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O relator Isnard Araújo (PL), que é pastor evangélico, acatou uma emenda supressiva que versa sobre a concessão de Cartão do SUS para adolescentes trans. Ele contou com o apoio da bancada cristã.
Nos bastidores, a avaliação é que retirada foi uma compensação para o grupo conservador diante da manutenção do termo "cultura LGBT" no Plano Municipal de Cultura - aprovado algumas horas antes na mesma Casa.
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A vereadora Laina (PSOL) lamentou a retirada do trecho. "Um retrocesso completo. Avançamos com o Plano de Cultura e retrocedemos no Plano de Infância e juventude. O debate foi perverso demais", criticou ao BNews.
"Com uma tentativa de colocar como se tratar de direitos sexuais e reprodutivos e saúde LGBT neste plano fosse 'erotizar' crianças e adolescentes. Sendo que na semana passada tivemos um adolescente de 12 anos que se suicidou em razão de homofobia na escola", ressaltou.
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