Política
Publicado em 15/12/2021, às 14h33 - Atualizado às 14h34 Henrique Brinco
O Plano Municipal de Cultura (PMC) foi aprovado pela maioria dos vereadores nesta quarta-feira (15), em sessão extraordinária na Câmara Municipal de Salvador. O termo "Cultura LGBTQIA+" foi mantido na matéria, apesar dos protestos da bancada evangélica.
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O projeto apresentado pelo Executivo (PLE Nº208) é um instrumento de planejamento de políticas culturais a serem implementadas pelo poder público pelo período de dez anos. Segundo o relator do projeto e presidente da Comissão de Cultura da Casa, vereador Sílvio Humberto (PSB), o PMC representa um salto na Cultura de Salvador, embora tenha sido motivos de muita resistência.
"Foram meses de muita escuta, participação e grandes entraves. Em meio ao processo tivemos que lidar com as convicções religiosas de muitos sobre a questão da diversidade. Mas nós resistimos, conseguimos mobilizar a sociedade, e aqui estamos conscientes do trabalho que fizemos, da luta que travamos em defesa de um projeto amplo, com políticas de paridade de gênero, cotas raciais, inclusão e diversidade. Um Plano aprovado com todas as condições de possibilitar o salto e a reparação que a Cultura de nossa cidade merece", enfatizou.
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O relator aceitou a emenda sugerida pela vereadora Débora Santana (Avante), que inclui a denominação “cultura gospel” na proposta final. Essa proposta assegura o apoio à realização de eventos voltados à cultura cristã/gospel. Ao todo, foram apresentadas 35 emendas, das quais 12 foram acatadas.
Votaram contra a aprovação do PL nº 208-2021: Débora Santana, Cátia Rodrigues (DEM); Alexandre Aleluia (DEM); Júlio Santos (Republicanos): Anderson Ninho (PDT); Ireuda Silva (Republicanos) e Isnard Araújo (PL).
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