Vereador contraria bancada evangélica e defende "Cultura LGBT" em projeto

O vereador Silvio Humberto (PSB), relator do Plano Municipal de Cultura de Salvador, comentou o embate travado pela bancada evangélica em torno do termo "Cultura LGBT", contido no texto do projeto em trâmite na Câmara de Vereadores. Para o vereador, é preciso delimitar este lugar a fim de reparar grupos historicamente invisibilizados.

"A Parada Gay, os festivais de drags, dentre outros, são movimentações artísticas próprias, expressões e comportamentos específicos da comunidade LGBTQIA+. Não se pode ignorar a existência desse grupo, o que precisa ser feito é garantir direitos", defendeu.

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"É fundamental contrapor a ideia que 'LGBT não é cultura e sim opção sexual'. Opção de sexualidade dissidente da heterossexualidade compulsória não existe! Se reconhecer enquanto LGBT é ir de encontro às convenções sociais de sexualidade e identidade, e se colocar enquanto agente político também perpassa em atuar considerando a diversidade", afirmou.

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Após três anos de elaboração pela Fundação Gregório de Mattos e cinco meses de trâmite, o edil espera que o texto seja votado nesta semana. A matéria está tramitando na Casa há alguns meses, mas ainda não havia entrado em plenário por conta da falta de acordo dos edis conservadores. Agora, o texto está sendo debatido.

Se aprovado, o PMC terá validade de dez anos em Salvador, com metas a serem implementadas a partir de janeiro de 2022.

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