Prova de obstáculos: Banhistas e ambulantes enfrentam dificuldade para acessar praia da Pituba

O acesso à praia da Pituba, no trecho em frente ao restaurante Ki-Mukeka, tem causado dor de cabeça para banhistas e ambulantes. Um desnível de mais de um metro entre a escada e a areia tem colocado em risco a integridade física dos frequentadores do local.

Como uma espécie de prova de obstáculos, as pessoas estão tendo que pular o acesso para chegar à areia. Os que preferem não se arriscar com medo de sofrer um acidente, acabam sentando no último degrau – cujo fedor de xixi e de lixo chamam a atenção - e dão um impulso menor para encontrar o solo.

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Moradora do bairro de Amaralina, a arquiteta Indira Pereira destaca que, apesar da recente reforma feita na região pela prefeitura de Salvador, não houve cuidado com questões básicas, como altura, acabamento e qualidade dos equipamentos entregues. Ela alerta que o risco de acidente por causa do grande desnível denunciado à reportagem é enorme.

Se já é difícil para os banhistas, para os ambulantes a situação é ainda pior, pois eles precisam se equilibrar com bebidas e alimentos enquanto tentam acessar a praia com um obstáculo de mais de um metro de altura.

Responsável pelo projeto de requalificação da orla entre a Pituba e Amaralina, a Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) assegura que o trabalho foi feito corretamente.

“O surgimento deste desnível entre os acessos e a faixa de areia se deu com o movimento provocado pelas marés, não observado anteriormente. Esclareço, contudo, que o serviço de adequação às condições vigentes será executado pela SUCOP com recursos do programa ‘Salvador no Grau’, anunciado pelo prefeito na segunda-feira (18), que inclui, entre outras ações, recuperação da orla marítima”, alegou a Fundação.

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