Conflitos entre reitor da Basílica do Bonfim e membros da Devoção continuam; saiba detalhes

Os conflitos entre o padre Edson Menezes, reitor da Basílica do Bonfim, e membros da Irmandade Devoção do Senhor do Bonfim, ganharam novos capítulos neste mês.

No último domingo (8), um grupo de devotos da Irmandade realizou um ato de apoio ao líder religioso. Com o movimento intitulado "A Irmandade do Bonfim Somos Nós", eles acusam o antigo juiz da congregação, Jorge Nunes Contreiras, afastado em agosto pelo arcebispo de Salvador, de perseguição ao atual reitor.

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Contreiras é acusado por fiéis de tentar interferir na programação da Lavagem do Bonfim, exigir que o padre Edson Menezes fosse registrado como empregado da Irmandade e de impedir o comércio de água benta e outros itens no interior da basílica.

Após o ato realizado em defesa do padre, um grupo denominado "Membros Mesa Diretora da Devoção do Senhor Bom Jesus do Bonfim" divulgou uma carta rebatendo as acusações. Segundo o documento, ao qual o BNews teve acesso, "nunca houve perseguição a quem quer que seja, repita-se, muito menos ao padre".

Conforme a carta, "o que se pretende é sanar as barbaridades cometidas pelas Mesas
Administrativas anteriores que permitiram e incentivaram a infringência das normas
estatutárias".

O ato também foi criticado pelo documento, segundo o qual, com ele, a "Arquidiocese faz questão de continuar prestando solidariedade ao padre e aos seus desmandos".