Salvador

Otimismo do empresário do Comércio de Salvador é o maior dos últimos dois anos, aponta federação

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Na comparação anual, o avanço foi de 24,2%, quando em julho do ano passado o indicador estava nos 95,1 pontos  |   Bnews - Divulgação Pixabay

Publicado em 09/08/2022, às 05h45   Redação BNews


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O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), elaborado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA), cresceu 0,9% no mês de julho ao passar de 117 pontos em junho para os atuais 118,1 pontos. Segundo a instituição, essa é a terceira alta consecutiva e o patamar sendo o mais alto desde março de 2020. Na comparação anual, o avanço foi de 24,2%, quando em julho do ano passado o indicador estava nos 95,1 pontos.

O ICEC varia de 0 a 200 pontos, sendo que entre o intervalo de 100 a 200 pontos é considerado um patamar de confiança dos empresários de Salvador e, de 0 a 100 pontos, nível de pessimismo. Quanto mais perto dos extremos, 0 e 200 pontos, mais confiante ou mais pessimista estará o empresário do comércio.

De acordo com a Fecomércio, os três índices que compõem o ICEC registraram alta no mês, com destaque para o Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) que cresceu 2% e chega próximo dos 100 pontos, com 99,5 pontos.

“Há um ano, esse índice estava em 69,3 pontos, ou seja, elevação de 43,6%. Além da recuperação natural da confiança com a retomada da economia, é importante lembrar que nesse período do ano passado começavam a gradual reabertura da economia pós segunda onda de Covid-19, ou seja, sendo uma base fraca de comparação”, destaca o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze.

A instituição ressalta que os números não se restrigem a economia em geral, mas também no olhar do setor e da empresa em si. As vendas no comércio de alguns segmentos, como o de vestuário, supermercados e farmácias, tornam essa realidade possível.

“Apesar do crédito mais caro, o mercado de trabalho retomando gradativamente contribui para o aumento do consumo. Além disso, o setor ainda se beneficia das injeções do FGTS e da antecipação do 13º salário para aposentados”, pontua Dietze.

O Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) registrou leve alta de 0,5% e atingiu os 153 pontos, sendo um patamar relativamente elevado de otimismo.

“E, de fato, o cenário é mais promissor. A chegada do Auxílio Brasil deve trazer uma tração às vendas do comércio ao longo do segundo semestre. Além disso, a inflação começa a ceder, sobretudo nos transportes, o que gera um ganho no poder de compra. E com o mercado de trabalho melhorando, aumenta a capacidade de quitação de dívidas e de consumo por parte das famílias”, esclarece o economista.

Já o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) subiu 0,6% em julho e chega aos 101,9 pontos. No contraponto anual o avanço foi de 22,9%.

Segundo a Fecomércio, os dados do ICEC indicam um cenário mais promissor para a segunda etapa do ano. O economista informa que, “embora haja inúmeros desafios, a economia está se recuperando de forma gradativa e cada vez mais sólida. O empresário do comércio sente o alívio com a volta mais segura desse consumidor, com condições de proporcionar resultados mais favoráveis”.

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