Salvador
Publicado em 06/02/2025, às 07h14 Victória Valentina
O desabamento do teto da Igreja de São Francisco de Assis, em Salvador, nesta quarta-feira (5), deixou uma vítima fatal. Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos, visitava o Centro Histórico da capital baiana com o namorado e um casal de amigos quando a tragédia aconteceu.
Natural de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, a jovem é filha de um funcionário público e de uma consultora em agronegócio. Formada em publicidade e propaganda pela ESPM e com especialização na USP, ela atuava há três anos como analista de marketing em uma empresa multinacional de alimentos.
Giulia utilizava seu Instagram, além de outras redes sociais, para compartilhar diversos cliques de viagens, como para Itália, Espanha e Croácia. Enquanto esteve na Bahia, postou fotos de um passeio para conhecer o Forte de São Marcelo, também em Salvador.
Desabamento
O acidente aconteceu por volta das 14h30, no templo da Ordem Primeira de São Francisco, localizado no Largo do Cruzeiro de São Francisco, no Pelourinho. Imagens registradas por testemunhas mostram os danos logo após o desabamento. O local onde os fiéis se reuniam para as missas ficou coberto por destroços, principalmente pedaços de madeira do telhado.
A turista visitava a "igreja do ouro" acompanhada do namorado e um casal de amigos, quando o desabamento aconteceu. Os homens não tiveram lesões, pois estavam um espaço mais afastado. A amiga dela sofreu um corte na testa e precisou ser levada ao hospital.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), informou que uma visita técnica à Igreja de São Francisco de Assis, no Centro Histórico de Salvador (BA), estava agendada para esta quinta-feira (6).
Segundo o órgão federal, o objetivo da inspeção era avaliar uma dilatação no forro do teto do templo, conforme pedido protocolado na segunda-feira (3). O Iphan destacou que, no momento da solicitação, não havia indicação de risco emergencial nem comunicação de alerta por parte da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros ou de outros órgãos competentes.
A morte de Giulia será investigada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil.
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