Saúde

Como Ozempic e remédios usados para emagrecimento estão afetando grandes varejistas

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Grandes empresas dos Estados Unidos estão monitorando como Ozempic afeta o mercado de alimentos e roupas  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 08/10/2023, às 11h19 - Atualizado às 11h24   Cadastrado por Victória Valentina


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Ozempic, também conhecido como 'canetinha azul', e outros medicamentos GLP-1s, foram criados para combater Diabete tipo 2. Acontece que esse medicamento em específico se tornou popular pela classe média que busca emagrecimento rápido, e agora, além de ameaçar a saúde de quem injeta, está causando medo em grandes varejistas dos Estados Unidos.

Com a popularização do Ozempic, pessoas estão comprando menos comida nos supermercados do Walmart, segundo o CEO da empresa, John Furner, à Bloomberg. De acordo com o executivo, a gigante varejista vem monitorando o comportamento das pessoas que compram esses medicamentos em suas farmácias, com compradores com perfil semelhante que não estão os adquirindo.

Analistas do banco de investimentos Barclay's também já haviam apontado que o medicamento apresenta um risco também para restaurantes de fast food e até fabricantes de cigarros. O medicamento, além de inibir o apetite, também reduz o desejo por substâncias viciantes.

Sendo assim, grandes empresas como PepsiCo, Lay's McDonald's e a Altria, fabricante de cigarros, estão atentas ao movimento da indústria farmacêutica.

Segundo reportagem do The Wall Street Journal, fabricantes de alimentos doces e salgados "podem estar mais expostos" a essa possível queda nas vendas, pois a combinação de inibidores de apetite com preços mais altos de alimentos em supermercados pode ser uma 'má notícia' aos negócios.

O banco de investimentos Morgan Stanley prevê que, até 2035, quase 7% da população dos Estados Unidos estará tomando medicamentos para perda de peso.

Outro segmento que corre risco de ser afetado pela popularização dos medicamentos para perda de peso é o de roupas. Estima-se que a perda de peso com os GLP-1s pode impulsionar reformas no guarda-roupa, segundo o Bank of America, especialmente entre os mais ricos.

Varejistas do segmento plus size, por exemplo, como a Torrid Holdins, pode ver as vendas despencarem, enquanto outras fabricantes de roupas fitness e artigos esportivos podem deslanchar nas vendas.

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