O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse neste sábado (14) que é possível combinar mais de uma vacina contra a Covid-19, recebendo um imunizante na primeira dose e outro diferente na segunda, somente com aval da ciência.
“Desde que a ciência nos autorize a fazer a intercambialidade de maneira mais ampla, faremos”, afirmou Queiroga durante visita ao programa piloto de testagem contra o coronavírus em Brasília.
Até o momento, segundo o ministro, a intercambialidade só é aconselhada para gestantes. Segundo autorização da pasta, as grávidas que receberam a primeira dose da vacina AstraZeneca podem receber a segunda dose com Pfizer ou Coronavac.
“Intercambialidade, há orientação para as gestantes, por segurança orientamos a intercambialidade. Nesse sentido, isso é um dos exemplos da conduta acertada do Ministério da Saúde, que fez um documento tecnológico para produzir essa vacina com IFA [Ingrediente Farmacêutico Ativo] nacional”, destacou o ministro.
O ministro ainda afirmou, de acordo com a CNN, que os municípios precisam seguir as orientações do Ministro da Saúde, não devendo, dessa forma, criar um sistema único de alocação das vacinas.
A intercambialidade de vacinas também pode ser feita em pessoas que tiveram reações alérgicas ou que precisem terminar o esquema vacinal e não há doses do mesmo fabricante disponíveis.
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