Saúde
Em meio à polêmica decisão do Conselho Federal de Medicina (CFM) que proibiu a prescrição médica de terapias hormonais com esteroides androgênicos e anabolizantes (EAA) com finalidade estética, o médico baiano Gabriel Almeida decidiu promover uma “aula” sobre o tema. O evento será nesta quarta-feira (12), às 20h, e é intitulado de “Aula Inaugural do Treinamento de Sarcopenia e Reposição Androgência”.
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Na terça-feira (11), em entrevista ao BNews, Gabriel fez duras críticas à decisão do CFM. Segundo ele, a medida é uma “forma de censura ao médico” e vai abrir margem para que profissionais que não exercem a medicina possam prescrever hormônios.
Na contramão disso, a médica Carla Ferner, em conversa com o apresentador José Eduardo, no jornal 'Bahia no Ar', da rádio Metrópole FM, saiu em defesa da resolução do CFM: “Eu respeito as opiniões, mas eu não acho censura. Acho que nosso órgão maior é o Conselho Federal de Medicina, que precisava sim ter se colocado da maneira que se colocou, para dizer limite o uso ou tomaremos providências. Foi perfeito essa resolução”, afirmou.
O uso não será extinto
Apesar da decisão, uso de terapias hormonais não foi extinto e sim restringido aos casos de deficiência comprovada, assim como cruzada em transgêneros e, a curto prazo, em mulheres com diagnóstico de Desejo Sexual Hipoativo.
Entre as indicações de tratamento, estão casos de doenças como hipogonadismo, condição médica causada pelo mau funcionamento das gônadas de pacientes de ambos os sexos, afetando ovários e testículos, resultando em uma dificuldade de produção de determinados hormônios e, consequentemente, problemas de fertilidade; puberdade tardia, micropênis neonatal e caquexia, quando há perda de tecido adiposo e músculo ósseo, presente em alguns canceres sem controle, principalmente, pancreático e gástrico.
Procedimentos impedidos
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