Saúde

Infectologista dá dicas de como se prevenir do vírus H3N2; confira

Surto de H3N2 em Salvador - Joá Souza/BNews
Salvador vive surto do vírus H3N2, com mais de 170 casos registrados  |   Bnews - Divulgação Surto de H3N2 em Salvador - Joá Souza/BNews

Publicado em 18/12/2021, às 11h45   Lara Curcino


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Em meio ao surto em Salvador da gripe Influenza A, do subtipo H3N2, com mais de 170 casos registrados e duas mortes, é importante se prevenir e evitar que a disseminação se alastre ainda mais. O secretário municipal de Saúde, Léo Prates, já alertou, inclusive, para o risco de epidemia do vírus na capital baiana. 

Em conversa com o BNews, o médico infectologista Antônio Bandeira deu dicas de quais cuidados devem ser tomados para evitar a contaminação. Confira:

1 - Bandeira aconselha a população a se vacinar contra a Influenza. "Mesmo que não seja a cepa em surto, é importante evitar a contaminação por outros subtipos e é possível que a doses atuais auxiliem na resposta imune ao próprio H3N2", explicou. 

2 - "Utilizar máscara é fundamental, principalmente do tipo cirúrgica ou n95. Quando estiver em contato com pessoas que não sejam do convívio diário, é imprescindível o uso do equipamento de proteção", detalhou.

3 - O infectologista pede ainda que a higienização das mãos seja constante. "É preciso sempre limpar as mãos com o álcool em gel. São cuidados que temos com a Covid-19 e devem ser replicados."

4 - "Nas comemorações de fim de ano, o ideal é procurar fazer confraternizações menores e com pessoas mais próximas. Durante as festas, mantenham as cadeiras distanciadas e não compartilhem talheres", orientou. 

5 - Quando houver sintomas, Bandeira afirma que a primeira coisa a se fazer é procurar um médico. "A partir de um possível diagnóstico confirmado, seguir as orientações do profissional e utilizar máscara sempre que estiver na presença de outras pessoas", pontuou.

6 - "É importante usar o equipamento até mesmo dentro de casa, com os familiares. Caso o infectado esteja com pff2 ou n95, o risco de contaminar outros é zero. Então não há necessidade de que os parentes também utilizem a proteção", esclareceu.

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