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Inflação e alta no preço das passagens aéreas foram os principais fatores para barrar o turismo de baianos em 2021

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Bahia foi o segundo estado com mais receita doméstica gerada pelo turismo, mas apenas 15% dos baianos viajaram em 2021  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Guilherme Reis - Pixabay

Publicado em 14/07/2022, às 15h45   Redação BNews


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Os altos preços das passagens aéreas, recessão econômica e o "empobrecimento" geral da classe média foram alguns dos aspectos que ajudaram a explicar por que apenas 13% dos brasileiros viajaram para um destino (internacional ou doméstico) em 2021. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) divulgados na última semana pelo IBGE.

Quando chegava junho, a família da administradora Marta Mascarenhas, de 62 anos, por exemplo, já estava de malas prontas. Era comum visitar a cidade natal do marido, em Santa Catarina. "Na pandemia, preferimos não ir por segurança mesmo, por sermos idosos. Achei que íamos retomar esse ano, mas não foi possível", lamenta, em reportagem feita ao Jornal da Metrópole. 

Ela é uma dos 85% dos baianos que não viajaram de forma alguma em 2021. Antes da pandemia, em 2019, a proporção de baianos que não viajavam já era alta (77,3%); agora, o crescimento é significativo e a situação da classe média é particularmente notável – um terço dos entrevistados citou preocupações econômicas como um dos motivos. Para Marta, foi o preço das passagens que interrompeu sua agenda de férias em família. "Antes, a gente conseguia encontrar passagens por menos de R$ 1.000, ida e volta. Parece um preço de viagem internacional. Ficou muito caro viajar", reclama. 

Entre aqueles que ainda viajam, a Bahia é um dos destinos mais procurados. O estado é o segundo, em todo país (atrás apenas de São Paulo) com mais receita gerada pelo turismo doméstico. Foi R$ 1 bilhão de reais em 2021. Quem trabalha diretamente vendendo viagens espera que os números melhorem em 2022. "O preço das passagens claramente influencia. Foi um pulo muito grande entre o que se estava acostumado a pagar e os preços que temos hoje", avalia Jean Paul Gonze, presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagem na Bahia (Abav-BA). 

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