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Publicado em 30/01/2022, às 17h50 Redação BNews
Depois de passar por reformas, o Hopi Hari retomou as atividades com grandes expectativas. É esperado o luco de R$ 160 milhões em 2022. O parque de diversões, que fica na cidade de Vinhedo (SP), faturou R$ 98 milhões no ano passado com 32 milhões de EBITDA, sendo R$ 12 milhões de lucro.
Além de fomentar a economia da região, o local recebe milhares de turistas todos os anos e é uma das principais atrações deste segmento no Brasil.
Para o presidente Alexandre Rodrigues, ainda que esteja em recuperação judicial desde 2016, os números mostram que o espaço não só se paga, como é rentável.
O parque superou todas as expectativas e números impressionam, se tornando um dos mais mais rentáveis e bem geridos do Brasil, segundo o Ig. Somente em 2021, Hopi Hari recebeu a visita de cerca de 4,9 mil pessoas diariamente, com um total de 733 mil visitantes. Isso porque, o parque só abriu as portas durante oito meses, por conta da pandemia.
Neste ano, com a abertura integral, Alexandre estima que o espaço vai receber 1 milhão de pessoas e gerar uma receita de até R$ 160 milhões. Essas medidas e os números positivos conquistados pela atual gestão devem ser apresentados para os credores da companhia em uma assembleia, na próxima quarta-feira (2), na qual deve acontecer a votação do plano de recuperação judicial da empresa. Essa reunião acontece em meio a uma série de disputas judiciais.
Uma parte dos credores tinha conseguido uma autorização na Justiça para que a reunião pudesse analisar a substituição dos atuais administradores do parque, além de analisar o plano de recuperação judicial. No entanto, o pedido foi suspenso pelo Tribunal.
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Também entrou em questão a possibilidade da assembleia analisar a proposta de um grupo de investidores, formado pelo Beto Carrero World, Playcenter e Wet'n Wild, Senpar, RTSC e KR Capital, que queriam comprar o parque e mandaram uma proposta poucos dias antes da data marcada para discutir o plano de recuperação.
A atual gestão pediu que o tema não fosse discutido na assembleia, já que se trata de uma proposta de um grupo que não tem relação alguma com o processo de recuperação judicial. Esse pedido foi atendido pela Procuradoria-Geral de Justiça, que recomentou a proibição da participação de terceiros ou da análise de quaisquer propostas na reunião.
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