MSC Cruzeiros suspende escalas no porto de São Petersburgo em decorrência da guerra entre Rússia e Ucrânia

A MSC Cruzeiros anunciou, nesta quarta-feira (2), a suspensão das escalas de seus navios na cidade de São Petersburgo, na Rússia, em decorrência da guerra do país com a Ucrânia e preocupações relacionadas à segurança.

A companhia afirma que a saúde e a segurança de seus hóspedes e tripulantes são sua principal prioridade e que seus quatro navios com cruzeiros pelo Mar Báltico entre maio e outubro, que inclui São Petersburgo em seus itinerários -- MSC Preziosa, MSC Grandiosa, MSC Poesia e MSC Virtuosa - terão suspensas as suas escalas na cidade russa.

Desde o início dos eventos atuais, a Companhia está em contato com portos alternativos - como Estocolmo, na Suécia, Helsinque, na Finlândia, e Tallinn, capital da Estônia - para confirmar as escalas para os quatro navios. Os detalhes sobre cada cruzeiro serão comunicados o mais rápido possível aos agentes de viagens e hóspedes afetados pelos novos acordos.

A MSC Cruzeiros também atualizará seu site para que reflita as informações confirmadas dos novos itinerários, fornecendo assim o máximo de clareza para os hóspedes que já possuem um cruzeiro, bem como para quem deseja reservar futuras férias no Mar Báltico. No momento, nenhum navio da MSC Cruzeiros faz escala em São Petersburgo.

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Rússia invade a Ucrânia

A Rússia invadiu a Ucrânia no dia 24 de fevereiro, quando comboios chegaram de todas as direções. Desde então, há relatos de ataques em todo o país, com mortes de militares e civis, e explosão em diversos pontos. Após meses negando qualquer intenção de atacar seu vizinho, o presidente Vladimir Putin ordenou o ataque militar em larga escala e adentrou as fronteiras ucranianas por terra, mar e ar. 

Com o crescimento no registro de mortes, Putin é acusado de colocar em risco a paz no continente europeu. O presidente russo colocou a força nuclear estratégica do país em "alerta especial" — o nível mais alto. Os Países europeus e EUA reagiram com sanções e ajuda à Ucrânia, mas já manifestaram que não pretendem enviar tropas para conter a invasão russa.