BNews Turismo
Publicado em 02/05/2022, às 14h55 Redação BNews
A guerra na Ucrânia continua a ter impacto negativo nos custos estruturais das companhias aéreas, aumentando o preço do barril de petróleo sobre o querosene de aviação (QAV). Neste domigo (1), a Petrobras anunciou reajuste de 6,7% nos preços do QAV em relação ao mês passado.
De 1º de janeiro a 1º de maio, o aumento chegou a 48,7% segundo dados da Petrobras compilados pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR). Apenas no ano passado, a taxa de QAV registrou aumento de 92%.
"Mais uma vez o reajuste anunciado pela Petrobras comprova como as companhias aéreas enfrentam diariamente a alta dos custos estruturais, sobretudo com o atual cenário de guerra na Ucrânia que traz muita pressão para o preço do barril de petróleo e para a cotação do dólar. O setor permanece sendo resiliente, mas a atual conjuntura traz muita dificuldade para podermos obter uma recuperação vigorosa diante da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus", afirma o presidente da ABEAR, Eduardo Sanovicz.
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Historicamente o querosene de aviação tem sido alvo de instabilidade econômica para as companhias aéreas brasileiras e responde por mais de um terço de seu custo, que tem uma parcela de mais de 50% indexado ao dólar.
O Brasil é o único país do mundo com um imposto regional sobre QAV, o ICMS. As empresas estrangeiras, por outro lado, não pagam esse imposto para abastecer em território nacional. É por isso que as viagens internacionais muitas vezes costumam ser mais baratas que os voos domésticos, considerando as mesmas distâncias.
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