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Setor aéreo e órgão ligado ao Poder Executivo procuram soluções para alta na querosene de aviação

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Alta na querosene de aviação de janeiro a maio de 2022 foi de 49%  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Gerhard G. - Pixabay

Publicado em 01/06/2022, às 13h29   Redação BNews


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A Associação Brasileira de Aviação (ABEAR) participou nesta terça-feira (31) de sua primeira mesa de debates permanente com o governo para buscar soluções para a disparada dos preços do querosene de aviação (QAV), item de maior ineficiência econômica da aviação comercial. O encontro foi realizado com a Subchefia de Análise Governamental da Casa Civil, coordenado por Eduardo Aggio de Sá.

Também estiveram presentes no encontro representantes das companhias aéreas, da Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA), da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) e da Junta dos Representantes das Companhias Aéreas Internacionais no Brasil (JURCAIB).

"O governo está sempre à disposição de um diálogo aberto, franco, objetivo e propositivo para que possamos verificar como aumentar a competitividade do Brasil e como tornar o país mais próspero", afirmou o subchefe de Análise Governamental da Casa Civil, Eduardo Aggio de Sá. Durante a reunião, foi sugerida a criação de um grupo de trabalho com todos os participantes para ampliar a transparência e a competição no mercado de combustíveis.

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O presidente da ABEAR, Eduardo Sanovicz, diagnostica o setor aéreo e apresenta os principais gargalos que impedem uma recuperação vigorosa da aviação comercial, que ainda enfrenta os efeitos da maior crise de sua história desencadeada pela pandemia de coronavírus.

A Sanovicz e outros participantes da conferência também destacaram o aumento do preço do QAV, que de janeiro a maio acumula alta de cerca de 49%. No ano passado, o QAV registrou crescimento de 92% em relação a 2020. A preocupação com a carga tributária e com a valorização do dólar em relação ao real também foi discutida com o representante da Casa Civil, já que mais de 50% dos custos do setor são dolarizados.

"Essa reunião é o primeiro passo de muitos outros que a ABEAR e demais entidades representativas da aviação comercial darão no sentido de ampliar o debate e a interlocução com o governo, em busca de soluções que minimizem o impacto do Custo Brasil para o setor. Somente dessa forma poderemos buscar uma retomada consistente da operação aérea, voando cada vez mais e transportando mais pessoas para destinos ainda desatendidos, contribuindo com o desenvolvimento do país", afirmou Sanovicz.

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