BNews ESG: Dia Nacional das Mudanças Climáticas reforça perigo do descarte incorreto de lixo

Instituído em 2011 por meio da lei nº 12.533/2011, com o objetivo de promover práticas sustentáveis capazes de reduzir o impacto dessas mudanças sobre a Terra, o Dia Nacional de Conscientização sobre as Mudanças Climáticas é celebrado nesta quinta-feira (16). Provenientes de causas naturais ou de atividades humanas, as alterações que ocorrem no clima geral do planeta podem ser combatidas por meio de ações simples, como evitar o descarte incorreto de lixo e o desperdício de papel, de água e energia.

Assim como o desmatamento, as queimadas e as emissões de gases, principais causadoras do aquecimento global, as mudanças climáticas podem causar problemas que afetam toda a humanidade, a exemplo das temperaturas extremas, como frio rigoroso e calor excessivo, bem como o derretimento de geleiras, grandes quantidades de chuva, elevação do nível do mar, secas intensas e o desgaste e empobrecimento do solo. Esses fatores, além de prejudicarem a saúde da população, também atingem os animais e impactam no aumento de doenças infecciosas.

Em entrevista ao BNews, o advogado Georges Humbert, presidente do Instituto Brasileiro de Direito e Sustentabilidade (Ibrades), informou que embora as mudanças climáticas não sejam a grande ameaça ambiental global, necessitam de reparos e medidas de combate.

“As mudanças climáticas existem, desde os dinossauros, não são culpa exclusiva do homem, pois fazem parte da essência da terra, merecem cuidados, atenção e políticas nacionais e internacionais de mitigação. Entretanto, não podem ser tratadas com alarmismo, nem são a grande ameaça ambiental global”, elencou.

O também membro da Comissão de Meio Ambiente da OAB-BA ressaltou a importância da celebração do Dia Nacional das Mudanças Climáticas como forma de promover ações de combate a esses problemas ambientais.

“Devemos estudar e promover práticas humanas que as combata e minimize, mas sem esquecer os principais gargalos do nosso planeta, que também geram efeitos climáticos: o lixo mal descartado e acondicionado, as ocupações irregulares em áreas protegidas, o uso de energia de matriz suja, como carvão não revegetado, e a falta de saneamento básico, segurança alimentar e moradia”, pontuou.

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