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Bolsonarista que planejava atentado terrorista revela quanto ganha por mês; saiba valor

O bolsonarista revelou quanto ganha durante a audiência de custódia  |  Divulgação / PC-DF

Publicado em 26/12/2022, às 19h37   Divulgação / PC-DF   Cadastrado por Edvaldo Sales

George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, que foi preso após planejar atentado terrorista em Brasília com o objetivo de "dar início ao caos", revelou, durante audiência de custódia no último domingo (25), que tem renda mensal entre R$ 4 mil e R$ 5 mil.

Em um vídeo obtido pela coluna Grande Angular, do Metrópoles, o bolsonarista disse que é “gerente de quatro postos”, apesar de ser identificado, inicialmente, como empresário. Além disso, não há nenhuma empresa ativa no nome de George Washington

“Cuido de mais alguns só quando [eles] mandam eu ir fazer levantamento”. No entanto, ele não detalhou quem são “eles”.

Assista ao vídeo: 

Bolsonarista que planejava atentado terrorista revela quanto ganha por mês pic.twitter.com/VHUBMK21ki

— BNews (@bnews_oficial) December 26, 2022

Um dos filhos de George tem um restaurante em Xinguará, no Pará, com o nome Cavalo de Aço Empório Gourmet. George Washington declarou à Justiça, como endereço dele, o Posto Cavalo de Aço, também na mesma cidade paraense, que está registrado no nome de duas mulheres.

Suspeitos identificados

Um novo suspeito de auxiliar no atentado terrorista frustrado em Brasília no último sábado foi identificado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF). Com ele, sobe para dois o número de pessoas que teriam feito parte do plano do empresário George Washignton de Oliveira Sousa, 54 anos, que planejava atentado com bomba no Aeroporto Juscelino Kubitschek.

Um dos suspeitos identificados pela PC-DF é o apoiador radical do presidente Jair Bolsonaro (PL), Alan Diego dos Santos Rodrigues, de 32. Durante depoimento à polícia, George, que está preso preventivamente (sem data para expirar o prazo) e já foi transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, citou o nome de Alan como um dos manifestantes acampados no Quartel-General do Exército que teria ajudado no atentado.

De acordo com o Metrópoles, o outro suspeito estaria no QG e foi citado pelo empresário preso no fim de semana. Porém, o nome dele ainda está sendo mantido em sigilo para não atrapalhar as investigações.

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