Política
Publicado em 26/02/2022, às 10h12 Paulo M Azevedo / BNews Victor Pinto e Vinícius Dias
O Senador Angelo Coronel (PSD) luta para dar sobrevida à CPMI das Fake News, mas é um esforço que tende a não dar em resultados. Coronel admitiu que a Comissão perdeu muita força após o Tribunal Superior Eleitoral arquivar o processo que apurava irregularidades no pleito de 2018.
"Como o TSE arquivou o processo das eleições de 2018, e a CPMI das Fake News foi muito em cima disso, e aí ela perdeu força. Mas vamos tentar reativá-la", afirmou o Senador.
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Angelo Coronel alega que tenta dar segurança às eleições deste ano e "tirar das redes que pregam contra a vacina, caluniam e difamam", completou.
A comissão, que movimentou os corredores do Senado e da Câmara Federal e, principalmente, do Planalto, teve seu trabalho interrompido por causa da pandemia do novo coronavírus desde 2020.
Dificulta a vida do senador baiano e da relatora, a deputada federal baiana Lídice da Mata (PSB), o fato de ser um ano eleitoral, onde muitos congressistas estão preocupados com a formatação das federações, das janelas partidárias, e o jogo da sucessão da presidência da República, além dos tabuleiros em seus Estados.
Em janeiro deste ano, tanto Coronel quanto Lídice chegaram a apontar uma eventual volta dos trabalhos até na semana do carnaval, fato não mobilizado. Ambos pensaram em mudar o curso das investigações e focar em ação de grupos que tentam influenciar no resultado de eleições e o avanço de propostas para enfrentamento da desinformação.
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