Política

Saiba como votou cada senador da Bahia no teto do ICMS dos Combustíveis

Todos os três senadores da Bahia estiveram presentes no Senado para votação  |  Fotos: Roque de Sá, Jefferson Rudy e Marcos Oliviera/Agência Senado

Publicado em 14/06/2022, às 07h00 - Atualizado às 07h01   Fotos: Roque de Sá, Jefferson Rudy e Marcos Oliviera/Agência Senado   Vinícius Dias

Todos os três senadores da Bahia estiveram presentes no Senado Federal para votação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/2022, que limita a aplicação de alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.

O objetivo do projeto é provocar a redução no valor dos combustíveis na bomba, aliviando o gasto do consumidor com gasolina, que supera os R$ 7 o litro no país, e com o diesel, beneficiando também caminhoneiros e transportadores. O PLP também busca reduzir o valor do gás de cozinha e da conta de luz.

Foram 65 votos a favor e 12 contrários. O projeto volta para a Câmara para nova análise após as emendas inseridas no texto.

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Os senadores eleitos pela Bahia são Ângelo Coronel (PSD), Jaques Wagner (PT) e Otto Alencar (PSD).

Wagner votou contra as mudanças na cobrança de impostos sobre combustíveis pelos Estados. Ele afirmou que a pauta, em vez de resolver o preço dos combustíveis, serve para criar uma guerra entre o governo Federal com os governos estaduais.

"É uma grande demagogia. Não me parece razoável que um governador, que executa o orçamento no ano anterior, tenha um corte dessa natureza para justificar a falta de um governo federal. Com a descoberta do pré-sal, nos tornamos autossuficientes em petróleo", afirmou Wagner.

Ele completou: "O Brasil não precisa importar petróleo. É triste e vergonhoso ver que o país hoje exporta óleo bruto e importa gasolina e diesel. Ou seja, a riqueza maior está ficando para quem refina e exporta pra gente. O projeto vem apenas para diminuir a receita dos estados e prefeituras".

Votarei contra as mudanças na cobrança de impostos sobre combustíveis pelos estados. A proposta, na pauta hoje do @SenadoFederal, limita a 17% o #ICMS sobre os combustíveis. Em vez de resolver o preço dos combustíveis, o governo prefere estabelecer guerra com governos estaduais.

— Jaques Wagner (@jaqueswagner) June 13, 2022

Ângelo Coronel foi mais sucinto na justificativa do seu voto, que foi favorável ao PLP. O senador afirmou que dará seu apoio a todas as propostas que possam reduzir o preço dos combustíveis nas bombas.

Votei SIM e acabamos de aprovar no Senado o PLP 18/22, que estabelece um teto para a cobrança de ICMS dos combustíveis. Todo o meu apoio às propostas que possam reduzir o alto preço cobrado nas bombas.

— Senador Angelo Coronel (@angelocoronel_) June 13, 2022

Colega de partido, Otto Alencar foi outro a votar sim pela proposta, contrariando o desejo do governador Rui Costa (PT) - um de seus principais aliados na Bahia. Com isso, a votaçao na Bahia ficou: 2 a favor (Otto e Coronel) e 1 contra (Wagner).

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