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Advogado que matou cachorro com um tiro na cabeça tem pedido de liberdade negado

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No pedido de liberdade, a defesa relatou que o advogado não pode ficar encarcerado porque precisa cuidar do pai dele  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 17/12/2021, às 10h39   Redação


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A Justiça de Goiás negou habeas corpus a um advogado preso preventivamente por matar com tiro na cabeça um cachorro que estava dentro da propriedade de seus tutores, em Iporá, a 226 km da capital goiana. Hugo Amâncio Alves é amigo da família do animal batizado de Boiadeiro e foi flagrado na prática do crime por câmeras de segurança.

Segundo a polícia, Alves disse que cometeu o crime por vingança após Boiadeiro morder um de seus dedos. As imagens das câmeras de segurança mostram que o advogado foi de carro ao local e, após descer do veículo, chamou o animal até o portão da residência e atirou na cabeça dele.

Ao negar pedido da defesa pela liberdade do advogado, o juiz substituto em segundo grau do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), Rodrigo de Silveira, reafirmou a decisão que decretou a prisão preventiva do acusado. A nova determinação destaca que a medida serve para desestimular a prática de crimes.

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“Sem dúvida, em que pese o clamor social, por si só, não ser suficiente para a decretação da medida cautelar, a prevenção de reprodução de fatos criminosos que ameaçam a paz social e a garantia da ordem pública autoriza medidas judiciais que desestimulem ações relacionadas com a infração cometida”, afirma o juiz, em um trecho da decisão.

No pedido de habeas corpus, a defesa apontou “fragilidade da fundamentação da decisão que converteu a prisão em flagrante em preventiva”, pois, conforme acrescentou, o advogado nunca cometeu outros crimes antes e tem residência e local de trabalho conhecidos na cidade. Além disso, a defesa relatou que o advogado não pode ficar encarcerado porque precisa cuidar do pai dele, que é “acamado” e tem “doença degenerativa”.

O juiz, no entanto, ressaltou que, ao menos por enquanto, não vê a prisão do advogado como medida “ilegal”.

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Cachorro morto a tiros em Iporá, Goiás

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