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Agosto Verde: Porque a leishmaniose é perigosa para animais e humanos?

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Especialista deixa claro como a leishmaniose é perigosa e fala sobre tratamento da doença  |   Bnews - Divulgação Ronjo por Pixabay
Milena Ribeiro

por Milena Ribeiro

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Publicado em 14/08/2023, às 08h43


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O mês de agosto é reservado para a campanha de conscientização da leishmaniose, zoonose infecciosa, que apesar de atingir principalmente os cães, também pode acometer gatos e humanos. A patologis pode levar à morte caso não seja tratada adequadamente.

O Agosto Verde visa ropagar conhecimento sobre a doença, além de reforçar as formas de prevenção. A médica-veterinária, Janis Cumming, pesquisadora e docente em instituições de ensino e conteudista do VetGuide, explicou que a doença é causada pelo protozoário Leishmania spp.

"A principal forma de transmissão é através do flebotomíneo, que é um inseto também chamado de “mosquito-palha”, quando está infectado com o protozoário. Na prática, esse flebotomíneo pode picar cães, gatos e humanos, sendo fatal no reino animal, caso não haja o tratamento adequado", detalhou, a doutora em Ciência Animal nos Trópicos pela UFBA, Janis Cumming.

A especialista explicou que a transmissão ocorre apenas através da picada do flebotomíneo infectado e não pelo contato direto com animais ou pessoas doentes. Por causa da alta distribuição geográfica, a leishmaniose tem forte potencial endêmico, sobretudo no Brasil.

"A leishmaniose canina pode se manifestar de diversas formas, que podem variar desde lesões de pele até as formas mais graves, afetando órgãos internos como fígado, baço e medula óssea", disse.

Sintomas

A doença, em cães, pode ser percebida através de emagrecimento, lesões na pele, principalmente nas orelhas e na face, crescimento exagerado das unhas (onicogrifose), perda de apetite e febre.

Tratamento

Segundo a médica-veterinária, apesar de crônica e sem cura, a doença tem tratamento e pode ser prevenida.

"Além da vacinação e de idas regulares ao veterinário, os responsáveis pelos animais também precisam tomar precauções rotineiras, como colocar coleiras repelentes nos cães, manter os quintais limpos, fazer o uso de telas de proteção, além de conservar o ambiente do animal limpo e higienizado", concluiu.

Classificação Indicativa: Livre

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