Escritor atribui cura de depressão ao cachorro de estimação: "Meu salva-vidas"

O escritor britânico Mark Taylor passou por um período complicando, quando ele se viu pressionado com problemas profissionais e pessoais no final de 2020. Sem enxergar uma saída para todas as questões, ele tentou tirar a própria vida, mas, felizmente, não obteve sucesso e pôde ter mais tempo para conhecer quem hoje é seu melhor amigo e recuperar a vontade de viver.

Mark contou ao jornal Metro que passava por uma pressão muito grande dentro de casa e no trabalho. Sua mãe, que estava doente, dependia dele a todo momento. "É seguro dizer que, naquela época, cerca de 18 meses atrás, eu tive um colapso. Minha adorável mãe, que sofria de demência, havia sofrido uma queda e se tornado muito mais dependente de mim, bem na época em que consegui um novo emprego de vendedor", contou. 

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Ele não conseguia externar o que estava acontecendo e, aos poucos, foi se fechando em torno de si mesmo. "Fui salvo por um velho amigo de escola que bateu na janela do meu carro. Ele me perguntou suavemente ‘o que está acontecendo aqui, Mark?’ Eu não conseguia manter aquilo escondido por mais tempo, então contei a ele sobre a pressão do meu novo emprego e como tinha sido difícil com minha mãe. Ele me mandou voltar para casa e eu fiz isso. Senti um clique na minha cabeça", lembrou.

Ao voltar para casa ele, finalmente, conseguiu conversar com a sua esposa, Anette, que decidiu ajudá-lo de todas as maneiras, até adotando um cachorro para ser a companhia de Mark. Foi então que surgiu um bearded collies, que foi batizado de Howard, e mudou a vida do seu dono para sempre.

"Meu salva-vidas. Tínhamos tido dois Bearded Collies antes, mas Howard era diferente de alguma forma. Ele era um verdadeiro personagem e se tornou meu melhor amigo enquanto minha saúde mental se recuperava", disse Mark.

Para o escritor, Howard foi um dos principais fatores para a sua cura. "Ele é um grande e peludo pedaço de amor. Ele me fazia rir sempre que bocejava enquanto fazia um som de assobio, e sempre que passava por mim eu não podia deixar de ver seu grande bumbum balançando", brincou.

Em homenagem ao cãozinho, Mark passou a anotar vários traços divertidos da personalidade do cachorro e, eventualmente, decidiu escrever um livro infantil sobre ele. 

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