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Estudo revela o que acontece na mente humana quando um cachorro é acariciado; confira

Fernando Benega por Pixabay
Detalhes do estudo que revelou o que acontece na mente humana quando um cachorro é acariciado foram publicados em uma revista científica  |   Bnews - Divulgação Fernando Benega por Pixabay

Publicado em 15/10/2022, às 17h07   Redação


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A interação com cachorros pode trazer muitos benefícios para os humanos. Quem tem um doguinho em casa sabe que passar um momento com nossos aumigos reduz os níveis de cortisol, um hormônio relacionado ao estresse, e reduz a pressão arterial.

Mas agora, é a ciência que comprova. Um novo estudo da Universidade de Basileia, publicado na revista Plos Onde, e reproduzido pelo El Debate, expõe que ver, sentir e acariciar cães aumenta os níveis de atividade no córtex pré-frontal do cérebro, a área ligada à interação social.

O objetivo da pesquisa, que ainda está em andamento, é descobrir qual é a atividade cerebral associada à interação com os animais, o que poderia ajudar os médicos a projetar melhores sistemas de terapia assistida com esses seres. O córtex pré-frontal, área onde a atividade aumenta, ajuda a regular e processar interações sociais e emocionais, por isso pode ser especialmente relevante.

Segundo o estudo, o movimento nesta área do cérebro continua quando o animal não está mais presente, mas o efeito não é mantido quando um animal de pelúcia é usado em vez de um animal vivo.

"Se pacientes com déficits de motivação, atenção e funcionamento socioemocional apresentarem maior envolvimento emocional em atividades relacionadas ao cão, então essas atividades podem aumentar as chances de aprender e alcançar objetivos terapêuticos", disse Rahel Marti, principal autor e doutorando na divisão de psicologia clínica e intervenções assistidas por animais na Universidade de Basileia. na Suíça.

Metodologia
Durante  o estudo, os cientistas constataram que a atividade do córtex pré-frontal do cérebro foi medida não invasivamente com tecnologia de neuroimagem infravermelha quando 19 homens e mulheres viram um cão, encostaram-se em suas pernas ou acariciaram-no. Tudo isso se repetiu com um leão de pelúcia que estava cheio de uma garrafa de água para igualar a temperatura e o peso dos cães.

Os resultados apontaram que a atividade pré-frontal foi maior quando as pessoas interagiram com o cão e quando ele foi acariciado. A mesma coisa não ocorreu com o leão de pelúcia, e isso pode estar relacionado com a familiaridade ou vínculo social que se tem sobre o cão.

Classificação Indicativa: Livre

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