Cidades
Publicado em 10/08/2022, às 09h15 Redação BNews
Por pouco, uma motociclista da cidade de Brumado, no centro-sul baiano, não teve um ferimento maior que poderia levá-la à morte, na terça-feira (9). Cláudia Conceição Vieira trafegava pela zona rural do município, próximo à Fazenda Angico, quando percebeu que uma linha prendeu no seu pescoço. No fio havia uma mistura de cola e vidro moído, o conhecido cerol.
De acordo com informações do Achei Sudoeste, assim que a vítima sentiu que algo estava preso ao seu pescoço, parou o veículo para retirá-lo. Nesse momento, ela percebeu que havia um corte e que o ferimento tinha sido provocado pela linha com cerol.
O fio cortante era utilizado por duas crianças que brincavam empinando pipas nas proximidades de onde Cláudia trafegava. Os pequenos fugiram ao perceber que haviam provocado um acidente.
Em entrevista ao portal, a mulher disse que o corte só não foi mais profundo porque ela percebeu o ferimento a tempo de parar a motocicleta. A linha quase atingiu uma artéria vital na região do pescoço, que poderia ter lhe custado a vida.
“Faltou pouco. Eu nasci de novo. Agradeço a Deus [...] É crime! Isso não existe. Só peço que os pais não deixem seus filhos na rua soltando pipa com cerol”, disse a vítima ainda em entrevista ao Achei Sudoeste.
Proibição
No ano passado, após perder uma prima atingida pelo material cortante, um vereador de Aracaju protocolou um Projeto de Lei (PL n° 282/2021) que dispunha sobre a proibição do uso de cerol na capital sergipana.
Fabiano Oliveira (PP) sugeriu ainda a proibição da industrialização, comercialização, armazenamento, transporte, distribuição ou manipulação de qualquer outro material cortante usado para empinar papagaios, pipas ou semelhantes.
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