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Pistolas de água são apreendidas em Salvador após lei polêmica sancionada por Jerônimo Rodrigues

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Pistolas de água recolhidas serão encaminhadas, sob supervisão da SPM, a cooperativas de reciclagem  |   Bnews - Divulgação Divulgação/SSP
Henrique Brinco

por Henrique Brinco

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Publicado em 04/02/2024, às 13h00 - Atualizado às 13h02


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O primeiro dia do pré-carnaval Fuzuê em Salvador, ocorrido no último sábado (3), foi marcado não apenas pelo colorido e alegria características da festa, mas também por uma operação policial inovadora que ganhou destaque: a fiscalização rigorosa de pistolas de água. O evento teve a estreia dos Portais de Abordagem da Polícia Militar da Bahia (PMBA) neste ano, uma iniciativa que visa garantir a segurança e tranquilidade dos foliões. 

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A atuação desses portais consistiu na fiscalização minuciosa na entrada do evento, resultando na apreensão de objetos cortantes e armas de fogo, entre outros. O intuito da medida preventiva era assegurar que elementos que pudessem comprometer a integridade dos participantes fossem barrados no acesso ao circuito do Fuzuê.

A atenção especial às pistolas de água acontece após a regulamentação da lei, aprovada pela Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), e sancionada pelo Governo Jerônimo Rodrigues (PT). A legislação, de autoria da deputada Olívia Santana (PCdoB), proíbe a utilização de "Pistolas de Água" e congêneres no estado da Bahia durante as festividades. 

São consideradas "Pistolas de Água" todos os artefatos, artesanais ou não, acionados por mecanismo manual ou automatizado, que disparem água ou outros líquidos. Blocos, agremiações e organizações deverão adotar medidas para impedir o uso dessas pistolas, incluindo campanhas educativas e penalidades.

As pistolas de água recolhidas serão encaminhadas, sob supervisão da SPM, a cooperativas de reciclagem, preferencialmente lideradas por mulheres. 

Ainda segundo o balanço divulgado pela Secretaria de Segurança Pública, foram registradas 14 ocorrências relacionadas a drogas, sendo uma delas resultando em prisão em flagrante.

Além disso, um episódio triste de injúria racial contra uma aluna-oficial da Polícia Militar da Bahia foi solucionado com a prisão da agressora durante o evento.

Classificação Indicativa: Livre

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