Coronavírus

Crianças não se vacinaram por causa do negacionismo, diz ex-ministro do STF

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O ex-ministro do STF Marco Aurélio Mello avaliou que a Corte tem que atuar, diante da omissão  |   Bnews - Divulgação Nelson Jr. / SCO / STF

Publicado em 04/01/2022, às 16h42   Redação BNews


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O ex-ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse, nesta terça-feira (4), que as crianças brasileiras ainda não se vacinaram contra covid-19 por causa do negacionismo.

"Não houvesse o negacionismo do Executivo, as crianças estariam vacinadas”, avaliou, em entrevista ao site O Antagonista. O ministro aposentado também disse que, diante da omissão, "cabe ao Supremo atuar”.

“Os Poderes da República são harmônicos e independentes. Cada qual deve atuar na área constitucionalmente reservada. A questão é técnico-cientifica. Não houvesse o negacionismo do Executivo, as crianças estariam vacinadas. Paciência. Ante a omissão, cabe ao Supremo atuar e [o tribunal] não faltará à nacionalidade: disso estejam certos os brasileiros. Conheço a Casa”, afirmou.

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Debate da vacinação infantil

Nesta terça-feira (4), acontece uma audiência pública promovida pelo Ministério da Saúde para debater a vacinação infantil. A pasta convocou especialistas conhecidos por compartilharem fake news nas redes sociais.

Em entrevista coletiva na segunda-feira (3), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu a realização da audiência pública, apesar da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já ter dado o aval em dezembro último. "Serve para ampliar a decisão sobre vacinar crianças", disse.

As vacinas contra Covid-19 para crianças devem ser distribuídas para os estados na segunda quinzena de janeiro. A informação foi dada na manhã desta segunda pelo ministro Marcelo Queiroga em conversa com jornalistas.

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