Justiça

MP toma medida após caso de racismo em loja de shopping de Salvador

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MP diz que caso de racismo ocorreu contra uma cliente, que foi submetida a "situação constrangedora"  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Instagram

Publicado em 06/04/2023, às 14h19   Cadastrado por Sanny Santana


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O Ministério Público da Bahia recomendou à loja Kalunga, do Shopping da Bahia, que adote medidas de prevenção ao racismo após um caso de discriminação no local. A decisão foi dada na última terça-feira (4).

De acordo com o MP, a recomendação se deu após a loja "ter abordado uma cliente negra, sem nenhum fundamento, submetendo-a a situação constrangedora e vexatória". Foi determinada ainda, para o estabelecimento, a realização de ações para garantir a eficácia dos estatutos Nacional e Estadual da Igualdade Racial.

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A promotora de Justiça Lívia Sant’Anna Vaz orientou à Kalunga que, no prazo de 30 dias, elabore cronograma de programa de prevenção da discriminação racial para implementação no ano de 2023. O programa, registrou ela, deverá contemplar a formação antirracista de todos os funcionários da loja; produção e veiculação de publicidade que valorize a diversidade étnico-racial da população brasileira, com ampla divulgação na loja e em suas redes sociais; produção e veiculação de cartilha educativa/informativa sobre enfrentamento ao racismo, com distribuição para todo o público interno, além de veiculação nas redes sociais da loja.

A recomendação também é para que, no prazo de 90 dias, a loja apresente ao Ministério Público censo étnico-racial de seus colaboradores, gestores e dirigentes. Além disso, que, nos próximos 120, apresente ao MP plano de diversidade e inclusão étnico-racial que envolva impactos em sua composição e em suas práticas institucionais.

Classificação Indicativa: Livre

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