Denúncia

Jovem de 24 anos precisa de cirurgia de emergência e família denuncia a União Médica

Leitor BNews
Neste sábado (27), um clínico geral foi chamado, mas teria dito que somente um proctologista poderia realizar a cirurgia  |   Bnews - Divulgação Leitor BNews

Publicado em 27/11/2021, às 14h40   Redação BNews


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Um jovem de 24 anos sofre enquanto espera para fazer uma cirurgia em Feira de Santana. Com uma infecção no reto, Geovani Junior foi orientado pelo médico na sexta-feira (26) que deveria passar por um procedimento cirúrgico de urgência, mas até o momento isso não ocorreu e a família culpa a União Médica, plano de saúde utilizado pelo rapaz. 

A sogra de Geovani, a pedagoga Sammy Ribeiro, contou ao BNews que há dois anos ele possui o plano, mas o problema no reto apareceu há alguns dias. Após a solicitação médica de cirurgia, o jovem foi encaminhado para a emergência a fim de ser levado ao hospital onde faria o procedimento através da União Médica.

“Ele chegou às 16h na emergência e até às 22h o deixaram em jejum, sentado numa cadeira, sem atendimento. Disseram que ele não poderia comer e que tinham solicitado um médico que poderia chegar em 24h. Depois que fizemos uma confusão lá dentro, já após às 22h, arranjaram uma maca para ele deitar e o botaram no soro”, relatou Sammy. 

Neste sábado (27), um clínico geral foi chamado, mas teria dito que somente um proctologista poderia realizar a cirurgia. “A União Médica afirmou que os dois proctologistas do plano não estavam em Feira de Santana este final de semana, o que impossibilita a cirurgia. Até agora não há previsão para a realização do procedimento cirúrgico. A infecção está num local delicado e ele pode correr o risco de ter uma infecção generalizada. A gente se sente impotente, é um descaso com o paciente. Pagamos o plano de saúde para termos um pouco de segurança e qualidade, mas está pior do que o público”, explicou a pedagoga.

Outra questão denunciada pelos familiares de Geovani é a situação do pronto atendimento da União Médica que fica na Kalilândia. O local estaria com infiltrações, cortinas sujas, materiais de pacientes colocados em locais inadequados e a falta de infraestrutura para os acompanhantes.

A União Médica foi procurada pelo BNews, através dos meios disponibilizados em seu site, mas ninguém foi localizado.

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