Economia & Mercado

Com incentivos fiscais, empresas investem em retrofit de prédios abandonados

Divulgação
Os imóveis estão sendo requalificados e retrofitados, para locação ou venda como apartamentos residenciais  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 08/06/2022, às 16h19 - Atualizado às 16h50   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

A Jive, empresa especializada em originação e recuperação de créditos podres e precatórios, está investindo na recuperação de imóveis “distressed”. A gestora adquiriu nos últimso dois anos, sete prédios abandonados ou subutilizados em São Paulo, Rio e Salvador, além de Nova York. As informações são do blog Capital, de O Globo.

Os imóveis estão sendo requalificados e retrofitados, para locação ou venda como apartamentos residenciais.

Leia também: Bolsonaro volta a atacar Fachin o chamando de “leninista e comunista”

De acordo com a coluna, o prédio do Queens foi entregue no mês passado e a gestora está começando a assinar os primeiros contratos de locação. Este mês será entregue o edifício Capemi, no centro de Salvador, que passou por obras nos últimos seis meses.

Mas não é só a Jive que tem investido no segmento. A Mogno captou, em 2018, R$ 70 milhões para um fundo exclusivamente dedidado ao retrofit de imóveis no centro de São Paulo, o FII Mogno Real Estate Impact (MGIM11). Illion Partner e Valora Investimentos também se dedicam ao retrofit.

As informações do O Globo ressaltam que o setor passou a ficar mais atraente em meados do ano passado, com a aprovação, pelas prefeituras do Rio e de São Paulo, de leis de incentivo com descontos no IPTU para projetos de recuperação e requalificação de imóveis abandonados na região central, com conversão para uso residencial.

Os investimentos feitos nos projetos de retrofit representam cerca de 5% dos R$ 8,2 bilhões que a Jive tem em ativos sob gestão. Os imóveis foram adquiridos com recursos do fundo Jive Distress III. Desde 2020, o fundo levantou R$ 4 bilhões, dos quais 75% já foram investidos. A Jive não abre o retorno sobre os investimentos no retrofit.

"Ter um fundo focado em retrofit está no nosso radar. Além da vantagem financeira, de se obter ganho destravando o valor de um imóvel que estava parado, vemos um ganho social de revitalização dos centros urbanos", disse João Oliveira, sócio da Jive e um dos responsáveis pela área.

No mês passado, a Jive se uniu à Mauá Capital, do ex-BC Luiz Fernando Figueiredo. Combinadas, as duas gestoram administram R$ 13 bilhões em ativos.

Siga o BNews no Google Notícias e receba os principais destaques do dia em primeira mão!

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp