Deputado elogia ACM Neto e dispara que governo vive de uma 'muleta'; veja

Nos corredores do Planalto, o deputado Leur Lomanto (União Brasil) deu seus pitacos sobre as próximas eleições para governador da Bahia. Atualmente, o cenário que se desenha para o pleito é de busca por apoios do lado da oposição, que ele representa, e de uma montagem conturbada na chapa governista. Lomanto afirmou que a candidatura do PT vive de uma muleta chamada Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato à presidência.

"Eu acho isso muito feio, precisar de uma muleta para sustentar uma candidatura política baseada somente no apoio de quem quer que seja. Nós, do União Brasil, temos um candidato que não precisa de nenhum tipo de muleta", disparou o parlamentar.

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O candidato em questão é ACM Neto (União Brasil), ex-prefeito de Salvador, que, no meio de todo o imbróglio da chapa governista, vem liderando as pesquisas. Mas enfrenta mais dificuldades quando o nome governista vem, justamente, colado com Lula.

Em negociações para puxar o Progressistas para o seu lado, após o PT enfrentar sérios problemas com o vice-governador João Leão, Lomanto afirmou que a sigla acrescenta bastante a qualquer base por conta da força que tem com deputados, vereadores e prefeituras pelo interior do Estado, mas alegou que a candidatura de Neto independete de apoio e conchavos políticos para sair vitoriosa.

"Todo apoio é importante, mas mais importante que o partido, deputados, é o apoio da população de maneira geral. E hoje sentimos o desejo da população baiana em votar em ACM Neto pelo que fez por Salvador, uma gestão comprovada como um dos melhores prefeitos do Brasil, ampla aprovação popular. Sentimos o desejo da população baiana eleger Neto governador da Bahia", afirmou.

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O 'fator PP' têm sido motivo de disputa ferrenha entre os dois maiores pólos da eleição. Como supracitado, o impasse na base governista facilitou a aproximação entre ACM Neto e João Leão. Uma série de reuniões aconteceu em Brasília, com vários deputados se manifestando para colocar mais pimenta nesse sarapatel.

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Se de um lado, lideranças como o próprio Leur Lomanto e o líder da UB na câmara, Elmar Nascimento, fazem acenos para seduzir o Bonitão e seus correligionários, do outro, uma peça chave do PT, o senador Jaques Wagner, chegou a pedir desculpas públicas - se atirando aos Leões, João e Cacá, pedindo compreensão pela falta de diálogo que adotou e alegando que todo o silêncio aconteceu para que não vazassem informações sigilosas sobre a estratégia.