Neto rebate ataques de João Roma e diz que mantém coerência sobre apoio federal

O pré-candidato ao Governo do Estado, ACM Neto (UB), rebateu as falas do ex-aliado e agora adversário, João Roma (PL), que o associou na segunda-feira (23), em sabatina à Folha de S.Paulo, ao PT na Bahia. A declaração ocorreu durante evento na Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), nesta terça-feira (24).

Segundo o ex-prefeito de Salvador, ele mantém a coerência e posição muito clara desde o princípio, que é a posição de olhar para a Bahia e para a pré-campanha focando nas questões do estado.

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"Honestamente, é meio surreal o que a gente vê aqui na Bahia. Uns dizem que eu sou PT, outros dizem que eu sou Bolsonaro. E eu estou aí no meio, mantendo a minha coerência, a minha posição muito clara desde o princípio, que foi a posição de olhar para a Bahia, olhar para essa pré-campanha focando nas questões do estado. Não estou realmente preocupado com o que pré-candidato A, B ou C diz ao meu respeito, e sim em falar as coisas que eu penso com sinceridade e verdade para o povo baiano", afirmou Neto.

Neto critícou ainda a postura dos seus dois principais adversários, Jerônimo Rodrigues (PT) e João Roma, de falar mais dos seus padrinhos políticos do que de si próprios, segndo ele.

"A verdade é que, enquanto muitos pré-pré-candidatos falam mais de seus padrinhos do que si próprios, eu tenho dito que o meu padrinho é o povo da Bahia. E assim eu vou continuar a minha caminhada até outubro. A partir de primeiro de janeiro do próximo ano quem vai ser cobrado pela solução dos principais problemas do estado, de tirar a Bahia do número de campeão nacional do número de homicídios, de tirar a Bahia do último lugar da educação pública, do primeiro lugar em desemprego, dados recentes do IBGBE, é o governador. Não é ninguém", disse.

"Quem vai ter que dar resposta é o governador. Eu dizia isso em 2012 quando fui candidato a prefeito, que não adianta transferir responsabilidades e nem procurar desculpas, cabe a quem está sentado na cadeira. Eu fiz como prefeito durante oito anos e pretendo fazer como governador,caso tenha a confiança dos baianos em outubro", completou Neto. 

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